quinta-feira, 14 de abril de 2011

22 abril dia da Sexta feira da paixao/comemoraçao do descobrimento do Brasil/dia do Planeta terra




Na Sexta-Feira Santa, dia em que se relembra a morte de Jesus, nas igrejas católicas não é rezada nenhuma missa, em sinal de luto e de dor. Entretanto, em muitas localidades do Brasil, os fiéis realizam procissões e encenações dramáticas, em geral nas ruas e praças públicas, representando a Via-Sacra ou Via-Crúcis. Trata-se de uma série de 14 cenas que mostram as diversas etapas do percurso realizado por Jesus carregando a cruz, desde o seu julgamento por Pôncio Pilatos até subir a colina do Gólgota, palavra hebraica que significa calvário ou lugar da caveira, onde se deu a sua crucificação, agonia e morte.





Em 22 de abril de 1500 chegava ao Brasil 13 caravelas portuguesas lideradas por Pedro Álvares Cabral. A primeira vista, eles acreditavam tratar-se de um grande monte, e chamaram-no de Monte Pascoal. No dia 26 de abril, foi celebrada a primeira missa no Brasil.
Após deixarem o local em direção à Índia, Cabral, na incerteza se a terra descoberta tratava-se de um continente ou de uma grande ilha, alterou o nome para Ilha de Vera Cruz. Após exploração realizada por outras expedições portuguesas, foi descoberto tratar-se realmente de um continente, e novamente o nome foi alterado. A nova terra passou a ser chamada de Terra de Santa Cruz. Somente depois da descoberta do pau-brasil, ocorrida no ano de 1511, nosso país passou a ser chamado pelo nome que conhecemos hoje: Brasil. 
A descoberta do Brasil ocorreu no período das grandes navegações, quando Portugal e Espanha exploravam o oceano em busca de novas terras. Poucos anos antes da descoberta do Brasil, em 1492, Cristóvão Colombo, navegando pela  Espanha, chegou a América, fato que ampliou as expectativas dos exploradores. Diante do fato de ambos terem as mesmas ambições e com objetivo de evitar guerras pela posse das terras, Portugal e Espanha assinaram o Tratado de Tordesilhas, em 1494. De acordo com este acordo, Portugal ficou com as terras recém descobertas que estavam a leste da linha imaginária ( 200 milhas a oeste das ilhas de Cabo Verde), enquanto a Espanha ficou com as terras a oeste desta linha. 
Mesmo com a descoberta das terras brasileiras, Portugal continuava empenhado no comércio com as Índias, pois as especiarias que os portugueses encontravam lá eram de grande valia para sua comercialização na Europa. As especiarias comercializadas eram: cravo, pimenta, canela, noz moscada, gengibre, porcelanas orientais, seda, etc. Enquanto realizava este lucrativo comércio, Portugal realizava no Brasil o extrativismo do pau-brasil, explorando da Mata Atlântica toneladas da valiosa madeira, cuja tinta vermelha era comercializada na Europa. Neste caso foi utilizado o escambo, ou seja, os indígenas recebiam dos portugueses algumas bugigangas (apitos, espelhos e chocalhos) e davam em troca o trabalho no corte e carregamento das toras de madeira até as caravelas. 
Foi somente a partir de 1530, com a expedição organizada por Martin Afonso de Souza, que a coroa portuguesa começou a interessar-se pela colonização da nova terra. Isso ocorreu, pois havia um grande receio dos portugueses em perderem as novas terras para invasores que haviam ficado de fora do tratado de Tordesilhas, como, por exemplo, franceses, holandeses e ingleses. Navegadores e piratas destes povos, estavam praticando a retirada ilegal de madeira de nossas matas. A colonização seria uma das formas de ocupar e proteger o território. Para tanto, os portugueses começaram a fazer experiências com o plantio da cana-de-açúcar, visando um promissor comércio desta mercadoria na Europa.

Dia o Planeta Terra!



Estima-se que a Terra tenha cerca de cinco bilhões de anos.
A crosta terrestre é mais "nova": três bilhões, contados a partir do teor de chumbo presente em materiais radioativos.
Assim como o desenvolvimento humano pode ser dividido em fases, como a infância, adolescência, vida adulta e velhice, a Terra também possui diferentes etapas, de acordo com o estudo de seu relevo e formação do solo. Deste modo, temos as eras geológicas, que você acompanha na nossa

OS DESAFIOS E PROBLEMAS DO NOSSO PLANETA

A capacidade do homem de modificar a natureza fez com que a Terra, hoje, se tornasse muito diferente do que seria sem a presença da nossa civilização. A cultura, exclusiva dos humanos, marca a ruptura com os outros animais e muda o sentido das necessidades básicas dos seres vivos: alimentação, reprodução, proteção do frio e da chuva, por exemplo, são hoje adaptados à cultura de acordo com os diferentes locais e épocas onde vive o ser humano.
As alterações que o homem faz à cultura e à natureza, embora busquem melhorar a vida no planeta, muitas vezes lhe são prejudiciais. A destruição das florestas, a poluição do ar e das águas, o problema do lixo e do esgotamento sanitário lançados nos rios, a caça predatória são exemplos de ameaças ao equilíbrio da Terra.

DESTRUIÇÃO DAS FLORESTAS

Muitos são os motivos que levam o homem a destruir suas florestas. Derrubam árvores para obter celulose, utilizada na fabricação de papel, ou para abrir espaço para estradas, cidades, túneis. Praticam o desmatamento para extrair lenha ou para praticarem agricultura. Este foi o caso da mata Atlântica no Rio de Janeiro e parte de Minas Gerais e São Paulo: a rica floresta tropical foi derrubada para dar lugar à plantação de café.
Um hábito que vem diminuindo progressivamente, embora ainda praticado, são as queimadas. Alguns agricultores acreditam que, entre uma safra e outra, a queimada das plantas antigas favoreça o solo para as novas. Sem piedade, queimam a floresta para iniciarem o cultivo e repetem o procedimento sempre que vão reiniciar um plantio. Além de destruir florestas e lares de muitos animais pequenos, empobrecem o solo e ainda poluem o ar! A longo prazo e, quando muito extensas, as queimadas e os desmatamentos podem causar alterações climáticas, hidrográficas e na biodiversidade da região.
A solução para estes problemas é uma política de esclarecimento desde a infância. Para os casos em que é imprescindível a extração, há a possibilidade de replantio constante. E, onde a mata já está destruída, pode-se fazer um reflorestamento, como foi feito na Floresta da Tijuca, no Rio de Janeiro.


Crys Lira - Facilitadora da JMR atuando na Escola Municipal Dona Geni da Costa Afonso.

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